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AUTORES: Santos, C.E.O. ;
Malaman, D.; Santos, P.D.; Silva, I.R. ; Sefrin, F.
OBJETIVO: Analisar as características
das lesões deprimidas colo-retais diagnosticadas
pela Magnificação de Imagem.
MATERIAL E MÉTODOS: No período
de abril de 2001 a julho
de 2003 foram diagnosticadas 580 lesões de colon
e reto em 1004 Videocolonoscopias com Magnificação
de Imagem (Fujinon EC – 410 CM) e cromoscopia com
índigo-carmin a (0,4%). Encontramos 13 lesões
deprimidas (2,2%), sendo 4 (30,8%)
no sexo masculino e 9 (69,2%) no feminino, com idade média
de 60,3 anos (47 a 77) e com tamanho médio de 5 mm
(3 a 14). Analisamos estas lesões quanto à
macroscopia, histologia, padrão de criptas, tamanho
e localização.
RESULTADOS: Quanto à macroscopia,
6 (46,1%) eram do
tipo IIa + IIc, 3 (23,1%) IIc + IIa e 4 (30,8%) IIc. Quanto
à histologia, 9 (61,2%) eram adenomas tubulares (5
com
displasia de baixo grau e 4 com displasia de alto grau),
3 (23,1%) carcinomas intramucosos e 1 (7,7%) carcinoma invasivo.
Quanto ao padrão de criptas, 8 (61,5%) eram do tipo
III L + IIIs, 4 (30,8%) IIIs e 1 (7,7 %) IIIs + IV + V.
Quanto ao tamanho, 11 (84,6%) tinham até 5 mm , 1
(7,7%) 6 mm e 1 (7,7%) 14 mm. Quanto à localização,
6(46,1%) estavam no sigmóide, 4 (30,8%) no descendente,
1 (7,7%) no transverso
e 2 (15,4%) no ascendente.
CONCLUSÃO: A lesão deprimida
do colon e reto permanece sendo pouco diagnosticada, porém
com o auxílio da
Magnificação de Imagem e cromoscopia, a detecção
deste tipo de lesão tornou-se mais acessível.
Chama a atenção que todos as lesões
eram neoplasias, sendo 4 (30,8%) carcinomas precoces (1
invasivo) e 4 (30,8%) adenomas tubulares com displasia de
alto grau, mostrando a importância do diagnóstico
e ressecção da lesão deprimida. Corresponderam
a 2,2 % da nossa casuística.
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