As indicações vêm sendo ampliadas, transformando
a biópsia hepática em um valioso instrumento
de diagnóstico, avaliação prognóstica
e monitorização terapêutica do paciente.
Os principais métodos para a realização
da biópsia, são as vias laparoscópica
e a transparietal.
A biópsia hepática via laparoscópica
permite uma ampla visão do fígado, sendo possível
selecionar o local a ser biopsiado, porém constitui-se
em método invasivo, podendo causar desconforto ao
paciente.
A biópsia hepática transparietal, que pode
ser guiada por ultra-som, de maneira geral é um procedimento
ambulatorial, não necessitando de internação.
Para que o fragmento hepático tenha representatividade
é importante que a biópsia atinja a profundidade
do parênquima do fígado.
A realização da biópsia hepática
deve ser precedida por uma avaliação do Tempo
de Atividade Protrombínica, devendo encontrar-se
acima de 50 %, minimizando o risco de hemorragia após
o procedimento.
Como principais contra-indicações temos o
cisto hidático, o hemangioma cavernoso e graves distúrbios
de coagulação.
As principais indicações
da Biópsia Hepática são:
- Hepatites agudas não resolvidas;
- Hepatites crônicas;
- Cirrose;
- Doença alcoólica do fígado;
- Síndromes colestáticas;
- Doenças genéticas e metabólicas;
- Lesões focais;
- Controle do transplante hepático.